Para pensar...

"Um camponês, ao trabalhar em seu campo sofreu um grave ferimento e necessitava de cuidados urgentes.

Seus familiares tentaram procurar os médicos do Rei, mas não puderam, uma vez que a vida do pobre camponês não era valorizada mais do que algumas centenas de punhados de arroz.

Os camponeses tentaram de tudo e revoltaram-se contra o Rei pela omissão no socorro de um de seus iguais.

Ao ouvir a discussão, a Princesa intercedeu e disse ao seu pai que se casaria sem mais queixas com o Príncipe do outro Reino, prometido à ela desde seus nascimentos, desde que o Rei deixasse ela ajudar o pobre camponês.

O Rei concedeu à sua filha o trato e a Princesa salvou o pobre homem à beira da morte.

Em seu leito, o homem acabou por se apaixonar por sua nobre salvadora, mas sabia exatamente do abismo que os separava.

No dia do casamento da princesa, o pobre aldeão sofreu sem igual ao badalar dos sinos da Igreja que indicavam o final do Cerimonial que havia unido os Príncipes.

Desesperado e sem vontade de viver, o aldeão tentou de tudo, buscou todos os tipos de feitiçaria da época, mas nada parecia aproximá-lo da Princesa, o que piorou ainda mais quando o novo casal mudou-se para o Reino do Príncipe.

Desolado e sem saber o que fazer, o aldeão juntou um grupo de amigos e em uma emboscada assassinou o Príncipe, com a esperança de que agora, viúva, a Princesa poderia ser um sonho alcançável à ele.

Como na época a comunicação era precária, o aldeão teve uma idéia, ele iria enriquecer de qualquer forma, forjar ser um Príncipe de um Reino distante para assim poder rever sua salvadora, que agora residia no Reino de seu falecido marido.

Após diversas tentativas, o camponês deparou-se com uma oportunidade única, resgatar um caríssimo cristal dentro de uma Caverna que pela sua venda lhe daria mais dinheiro do que ele jamais poderia imaginar.

O camponês foi à caverna e encontrou o diamante perdido, mas, na saída da caverna e com seu sonho em mãos, foi abordado pelos guardas Reais, que o acusaram de roubo, pelo diamante da Princesa, a mesma que o havia salvado a vida e tomado seu coração.

Preso nas masmorras e minutos antes de morrer, o pobre camponês disse a um dos guardas que ao pegar o diamante em mãos percebeu que o havia reconhecido de algum lugar, mas que na hora, pela euforia de ter seu amor, não lembrou-se de que o mesmo pertencia à sua amada.

Dias antes de sua execução a Princesa ficou sabendo do ocorrido e rumou rapidamente para o Reino de seu pai, mas acabou chegando tarde.

Em uma carta que o aldeão havia escrito na prisão, ele explicava todo o ocorrido e pedia desculpa a seus pais e irmãos por ter feito todas aquelas coisas terríveis por Amor, que o Amor o havia cegado e que sob sua luz ofuscante ele não conseguirá ver o verdadeiro caminho das coisas.

A Princesa que só depois percebera seus sentimentos pelo rapaz não suportou a dor da perda e acabou falecendo de depressão."

O amor ofusca, o amor tira nossa capacidade de raciocínio e nos leva muitas vezes para caminhos opostos dos nossos amores.

Pense nesse conto e repense em todas as atitudes que você tem tomado nos últimos meses por amor... Medite sobre como as coisas poderiam ter sido melhores se você não tomasse essas atitudes.... Aprenda a pensar com seu cérebro e somente deixar seu coração guiar seu caminho, nunca tomar conta de sua atitudes...

Não saia por aí fazendo coisas segundo só o que seu coração manda... Tenha sempre alguém de confiança ao seu lado, alguém totalmente fora da situação para ajudá-lo a equilibrar-se e ajudá-lo a escolher o caminho mais correto...

Como dizia J.H.C. "Mantenha seu coração ao lado de sua mente e poderá alcançar as maiores alturas"

Luz, Paz e Discernimento a Todos!